O Morumbi lotou pra  ver o novo São Paulo, aquele de bela exibição no primeiro tempo contra o Bahia, outro dia. E o que viu pouco teve a ver com aquele outro. Resultado: 1 a 0 para a Chapecoense, gol de Ricardo Conceição em jogada bem tramada justamente quando o Tricolor mais pressionava e criava chances para abrir o placar.

Sim, porque, se na etapa inicial o São Paulo teve a bola a seus pés por mais de 70 por cento do tempo sem saber o que fazer com ela diante da defesa bem construída pela Chapecoense, na volta do intervalo, imprimiu verdadeira blitz que só não resultou em gol pela presença eficaz do goleiro Danilo.

Porém, depois do gol tomado, a torcida injetou na equipe sua própria impaciência. Consequência disso? Imprecisão nos disparos a gol e o velho chuveirinho de volta para gáudio do goleiro Danilo que saiu de campo com o radinho de pilha da memória da galera.

Mas, calma nessa hora, minha gente. Esse time, apesar da derrota, vai se aprumar de novo, creia.

Pelo menos, a turma demonstrou muito empenho. Tanto, que até Ganso, tido como molóide, aos 48 minutos do segundo tempo, perdeu uma bola lá no ataque e correu  atrás do ladrão, uns trinta metros, até recuperar a bichinha, na boa, para sair jogando.

Mas, Brasileirão é isso aí mesmo.

Veja o caso do Galo, que venceu o Lanús lá na Grande Buenos Aires, no meio de semana, pela Recopa Sul-Americana, e só conseguiu arrancar um empate em casa frente ao mesmo Bahia que havia sido envolvido pelo São Paulo, no segundo tempo e com muito esforço.

Assim como o Grêmio passou no limite pelo Figueira em Floripa, com um gol de Giuliano, estreante na derrota do meio de semana.

Perder ou ganhar é do jogo. O importante é jogar bola com talento e empenho.