Toda sorte do mundo para o mito Rogério Ceni!!!

 

Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press
Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press

Fiquei feliz em saber ter sido o ex-goleiro Rogério Ceni escolhido para ser o treinador do São Paulo na temporada de 2017. De coração, merecido. Conheço esse rapaz desde os tempos do juvenis e sempre mostrou-se educado, solícito, esforçado, respeitoso, sempre disposto a escutar os mais velhos. Qualquer pingo, para Ceni, era letra. Conselhos, às vezes até exagerados (jornalista sempre se acha o dono da verdade), eram ouvidos com paciência, cortesia e alegria nos olhos por aquele garoto.

Rogério tem personalidade forte. E daí? Conforme amadureceu, transformou-se em um grande campeão. Afinal, cada um é o que é. Graças a esse “gênio forte”, o Tricolor chegou aos píncaros da glória. Já esqueceram ter Ceni marcado 131 gols? Só aí já fez a diferença. Um recorde para ficar eternamente imbatível nos anais do futebol planetário.

Já consagrado, depois de defender aquele “petardo” Gerard”, do Liverpol, na final do Interclubes da Fifa, meu filho Paulinho ficou extasiado. Foi a um jogo do São Paulo e, no elevador, questionou a grande façanha. Na época, Paulo tinha 9 anos. Rogério foi carinhoso, o abraçou e deu um cachecol, uma camisa e um par de luvas para ele. Todo pai gosta de quem gosta do filho, ora.

Quando nos cruzávamos pelos estádios ou mesmo na Copa de 2002, na Coréia do Sul e no Japão, Ceni foi um parceirão. Felipão o colocou como terceiro goleiro (atrás de Dida e do titular Marcos), mas Ceni era disparado o mais bem preparado dos três. Poderia ter entrado a qualquer momento. A história não quis assim e Marcos voltou no auge.

Agora, como treinador, pouco muda. Pior: a responsabilidade aumenta. Antes ele era o último reduto, o salvador da pátria. Todos tinham o direito de falhar, menos Ceni. Como treinador, não importa somente o aqui agora, a individualidade. Terá de planejar, escolher uma boa comissão técnica, armar um time e obter a confiança de jogadores, técnicos, dirigentes e torcedores. Um trabalho de fôlego, um esforço de titã. Mas ele está pronto psicologicamente para o que der e vier.

Tenho certeza que dará tudo certo. Sobram capacidade e competência.

E tenho dito!

7 comentários

  1. Olá boa noite,

    Chico Lang para mim você e o pessoal da gazeta são os mais éticos e profissionais comentaristas da mídia brasileira, Apesar de ser Corinthiano e seu time ser Arqui-rival do São Paulo Futebol Clube você reconhece e admira o grande profissional que o “MITO” é. Parabéns pelo caráter, sem clubismo, pessoas como o ROGÉRIO é deque o futebol precisa, pessoas sérias e comprometidas, torço muito pelo seu Corinthians sair dessa briga politica e do estádio!
    Abraços guerreiro e no dia que enjoar do TIMÃO, vem pra nós SOVERANOS que vamos lhe aceitar sempre …

  2. Chico, numa boa é um cara que representou muito ao SP, concordo c/ quase tudo, porém no que se refere aos 131 gols, devemos nos lembrar que ele era fã do paraguaio Chilaveria, o qual fazia gols de falta sem ser o cobrador oficial do time. Chilaveria acho que não chegou aos nem aos 50 gols e já estava em final de carreira. Por outro lado, Ceni em começo de carreira tentava alcançar a marca do paraguaio que não chutava gol de pênalti, só de falta. Mas admito de Ceni era um bom batedor de faltas, não chegando a ser um Marcelinho carioca, um junior, um Nelinho, Juninho Pernambucano, Neto etc. Porém representou e representa muito ao SP, mas embaixo do gol do SP eu sou mais Valdir Perez.

  3. Parabéns pela matéria Chico Lang. Você deu mostras do que é ser um jornalista imparcial. Mesmo sendo torcedor do Corinthians avaliou a capacidade de um futuro treinador de futebol, ao contrário de alguns que escrevem sem avaliação alguma.

  4. Chico Lang

    O “Franguério Sena” gosta de levar gol por cobertura do Robinho, acho que você Lang também é chegado em levar bola por cobertura hein sem vergonha. Saudações palmeirenses.

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