O Brasileirão começou para o São Paulo com uma façanha. Além de conseguir vencer fora de casa coisa que não acontecia desde 2015, bateu o Botafogo (vice campeão carioca) com 11 reservas por 1 a 0, gol de falta do garoto revelação do Morumbi, Lucas Fernandes. Emocionado, menino chorou de emoção e ajoelhou-se no gramado com as mãos erguidas aos céu. Ainda teve um gol de cabeça de Centurion, anulado injustamente pela bandeirinha, o que consagraria de vez a equipe remendada do técnico Bauza. Titulares foram poupados graças ao jogo em Belo Horizonte, pela Libertadores, contra o Atlético MG no meio de semana, mantendo assim o ótimo astral do elenco. Basta um empate para passar às Quartas de Final.

O Fogão, do técnico Ricardo Gomes, parou nas mãos do goleiro Renan, desta vez testado pelo maior volume de jogo do adversário de cinco em cinco minutos. Faltou objetividade ofensiva aos donos da casa, vaiados pela torcida, inconformada com o fracasso inesperado. O reserva de Denis esteve bem nas bolas altas, nas saídas de gol e ainda comandou a zaga, mesmo com o veterano Lugano na linha de zagueiros.

O esforço dos são-paulinos deve ser mesmo engrandecido. Afinal, todos apostavam em uma goleada do Bota. Mas no futebol ninguém ganha ou perde na véspera. Dedicação, garra, raça e aplicação tática foram os segredos da soma de três pontos tricolores. Palmas para Lyanco (vibrando a cada bola despachada pela defesa). O tal de Banguelê foi um gigante em campo. Ou seja, deu tudo certo para Bauza, que vive de cara amarrada, porém sabe como ninguém armar uma boa equipe.

E tenho dito!