Brasileirão é maratona e vence quem tiver mais fôlego!

Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press
Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press

O Brasileirão começa neste final de semana e sem um favorito, para variar. É um campeonato difícil, nivelado por baixo e tem uma escala de valores infalível. A saber, primeiro o clube escapa do rebaixamento; depois, briga para ficar entre os dez e disputar a Sul americana; na sequência, tenta se encaixar entre os quatro primeiros para disputar a Libertadores 2017; por último, luta pelo título. O negócio é subir de degrau em degrau, sem queimar etapas. Time campeão, geralmente, vira líder do turno para o returno e administra a conquista.

Sem dúvida, comparando o futebol com o atletismo, o Mundial de Clubes é o 100 metros rasos. A Libertadores e a Copa do Brasil, os 800 metros. O Brasileirão, a Maratona, uma São Silvestre digamos assim (menos da metade do percurso histórico do soldado grego Fidípides, 42 km e alguns metros, na Grécia Antiga). Em outras palavras, a equipe precisa ter “fôlego” de campeã. Isto é, dois jogadores para cada posição, ser entrosada, mostrar padrão de jogo e regularidade. Afinal, é melhor perder uma e ganhar três do que empatar quatro.

É um torneio cheio de manha, atalhos, surpresas. Uma aventura digna de um romance de Júlio Verne, tipo “A Volta ao Mundo em 80 dias”, por exemplo. Você sabe como começa e não tem a menor idéia de como termina. Principalmente para os técnicos, o lado mais fraco das forças produtivas da bola, onde a corda sempre arrebenta primeiro. Existirão heróis, vilões; dramas, tragédias, comédias; angústias, alegrias e tristezas.

Boa sorte e que vença o melhor.

E tenho dito!

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