São Paulo no peito, na raça, na sorte, na porrada…

Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press
Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press

O São Paulo conseguiu um empate heroico diante do The Strongest, 1 a 1, nesta quinta-feira, em La Paz, na Bolívia, e passou para as Oitavas de Final da Libertadores. Na próxima fase, terá pela frente o Toluca, do México, decidindo o futuro na competição fora de casa. Foi uma guerra. E como toda guerra, surgiram heróis, vilões, provocadores levando a partida para um clima de violência, revanche, vingança. O perseguido pelos bolivianos era o argentino Calleri, autor do gol de empate. No final, arrumou confusão e levou cartão vermelho. O herói, o zagueiro Maicon. Denis (o vilão) também terminou expulso e o becão vestiu a camisa 1, dando conta do recado.

Tumulto generalizado em La Paz, com direito a socos, pontapés, cuspidas e pancadas da polícia local, que não alisou os são-paulinos. Pelo contrário, ajudou a bater nos brasileiros. Uma baixaria completa e total. Rodrigo Caio, por exemplo, levou um murro na testa nos primeiros minutos de partida e atuou com a cabeça enfaixada até o final. De qualquer forma, quem não perdeu nunca a cabeça foi o hermano Edgardo Bauza. Tranquilo, armou o Tricolor como mandava o figurino: defendendo do meio-campo para trás e na espera de uma bola salvadora.

Depois do gol de Cristaldo, o treinador soltou a equipe. Calleri de cabeça empatou. De novo, Tricolor se fechou e administrou a vantagem. E por pouco deixou de encontrá-la. No primeiro tempo, nos pés de Kelvin. Na etapa final, nos de Ganso (tentou por cobertura quando poderia ter passado para Alan Kardec). O time da casa, bem inferior tecnicamente, perdeu-se ao levar o gol de empate e buscou a vitória de maneira estabanada, sem sucesso.

O papel de vilão, porém, coube ao goleiro Denis. Falhou feio no gol do Strongest. Saiu mal, rebateu para o lado e Cristaldo fez de cabeça. Lance duvidoso, diga-se. Zagueiro parecia estar em impedimento no nascedouro da jogada. No final, já no tempo extra, Denis segurou a bola sem necessidade, provocou o segundo cartão amarelo e a consequente expulsão. Por pouco não afunda o São Paulo de vez, que atuou quatro minutos com o zagueiro Maicon no gol, com duas boas e milagrosas defesas.

Que sufoco.

E tenho dito!

Um comentário

  1. O que leva um “profissional” depois de tomar um cartão amarelo no primeiro tempo continuar fazendo o mesmo erro?Será que esse profissional é referência na sua posição?

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