De nada adiantou a goleada de 4 a 0 do Palmeiras sobre o River Plate, do Uruguai. Os gols de Egídio, Allione (2) e Alecsandro (pênalti) foram em vão. O Rosario Central venceu o Nacional em Montevidéu, por 2 a 0, com o ex-corintiano Herrera, sentenciando a eliminação do Verdão. Pior: o apelido do veterano argentino continua sendo “Quase Gol”. Seria cômico se não fosse trágico. Afinal, o presidente Paulo Nobre investiu do próprio bolso mais de 120 milhões de reais no clube. Dizem as más línguas ter existido até uma “mala branca”, ou seja, uma ajuda monetária vantajosa dos palestrinos para os uruguaios. Seja lá como for, outra atitude inútil.

Palmeiras perdeu a vaga por ter, primeiro, um elenco inflado. Mais de 35 jogadores. Depois, demorou em se livrar do técnico Marcelo Oliveira, um trapalhão de primeira linha, que desuniu o elenco. Por último, por ter fracassado diante do Nacional, em pleno Allianz Parque. Sem falar do empate na estreia diante do mesmo River, em 2 a 2. Pontos perdidos fatais, preciosos e irrecuperáveis.

Sem dúvida, uma das piores participações palmeirense na Libertadores dos últimos tempos. Sem falar da indisciplina da revelação Gabriel Jesus, suspenso pela Conmebol por três jogos. Ou seja, o técnico Cuca chegou tarde demais. Mesmo assim só ganhou de “galinha morta” até agora. Sem contar o Corinthians (gol de Dudu estava impedido), só venceu equipes fracas como o Mogi Mirim, agora o River paraguaio e deve passar fácil também na segunda-feira, pelo Paulistão, contra o remendado São Bernardo.

O primeiro campeonato da temporada já era para o milionário Palmeiras. Agora, o futuro a Deus pertence.

E assim caminha a mediocridade…