O novo técnico do São Paulo, Eduardo Bauza, gosta de uma retranca mas tem uma estrela enorme. A partida contra o tal de César Vallejo se encaminhava para um final dramático quando o argentino resolver tirar Ganso, um dos jogadores mais criativo do carrancudo Tricolor, e colocar Rogério, o Neymar do Sertão. E advinhem quem fez o golzinho salvador da vitória magrinha de 1 a 0, em pleno Pacaembu, classificando a equipe para a Libertdores? Claro, Rogério, belo gol aliás, batida seca, virada rápida com o corpo no ar. Golaço. E de artilheiro,

Antes disso, porém, um sufoco. Michel Bastos mandou na trave uma cobrança de pênalti. Diga-se inexistente em cima de Ganso. Calleri em seguida jogou-se para cima da bola e, na dividida, mandou no travessão. Para completar a quase desgraça, Hudson pegou um canhão de fora da área. De novo a gorduchinha, caprichosa, “beliscou” a trave e foi pela linha de fundo.

O adversário, de baixíssimos recursos técnico, não molestou o goleiro Denis. Para dizer a verdade, nem passou do meio-campo. Arriscou chutes de fora da área e só. Atuou por uma bola, uma mísera bola e quebrou a cara. Volta para o Peru de onde nunca deveria ter saído para disputar nada.

E tenho dito!